sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Paul Otlet não morreu!



      Uma possibilidade de interface entre as ideias de Paul Otlet com o tema específico do próprio blog;

Para Otlet o que realmente importa é o conhecimento novo, produto de atos coletivos,
identificado e colocado em um sistema de informação para a universalização do acesso ao conhecimento.Ele antecipou muito dos problemas que estamos tentando resolver: a explosão da informação publicada, as limitações dos mecanismos de armazenamento e recuperação, a busca desesperada por um modelo classificatório que nos auxilie a armazenar, administrar e interpretar o capital intelectual coletivo da humanidade – e talvez, os limites dos sistemas de auto-organização.
Nesse contexto de novas informações, podemos inserir algo relacionado com a nossa querida temível morte, pois não podemos negar que a cada instante de nossas vidas somos surpreendidos com uma morte nova. É isso mesmo!!!E quem morre uma vez, não pode voltar para ter uma nova experiência!!Além disso, a morte também pode ser produto de atos coletivos.                

       Uma limitação (ou cuidado a ser tomado) na conjunção da Arquivologia com a Ciência da Informação, tentando exemplificar tal problema com um exemplo prático relacionado ao tema específico do próprio blog;

A ciência da informação tem por objeto de estudo a informação e os arquivistas tem por objetivo de estudo os documentos orgânicos registrados em algum suporte dentro de um contexto.Podendo ser esta uma limitação de ambas as disciplinas uma vez que a ciência da informação estuda todos os tipos da informação, independente do contexto do suporte.Por estudar documentos (seu contexto e significado),  a informação também está sendo estudada, pois o conteúdo daquele documento traz consigo uma informação que pode  ser de grande relevância para as pessoas de uma determinada época, cultura ou sociedade.A relação da ciência da informação com o nosso blog, além da utilização de conhecimento básico a respeito de outras disciplinas e dentro destas podermos estudar a informação registrada em lápides, as fotos, as mensagens, as certidões de óbito, o que significa vários tipos documentais que tem uma coisa em comum que é: possuírem uma informação, e terem uma metologia de criação, afinal ninguém cria do nada uma certidão de óbito, ela é criada após o falecimento de alguém e cumpre diversos padrões.
Segundo Silva et al( 1998,p.31) o objeto da Ciência da Informação é " a informação como um fenômeno inscrito na realidade humana e social". Podemos com isso, identificar semelhança com o objeto da Arquivística que é a informação orgânica, produzida ou recebida no decurso de uma atividade e registrada num suporte. Em meio aos teóricos existe um grande embate a cerca da relação interdisciplina entre a Arquivística e a CI. Fonseca apud Marques (2003) aponta que as relações interdisciplinares entre as duas áreas não fazem parte da nossa realidade, desta forma a mesma não encontra, segundo Silva apud Marques ( 2003) " evidências fortes de uma relação significativa entre as duas disciplinas, exceto pelo papel social dos arquivos e pela função também social da informação"
 
       Indicação de links sobre Paul Otlet.

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